quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Balanço de Dezembro
Capítulo II

Como trata-se do primeiro balanço, queria deixar claro algumas coisas:
  • Sempre faço o fechamento no dia 15 pois meu adiantamento salarial cai dia 16 e com o dinheiro do adiantamento eu faço o aporte mensal, pois é o balanço que direciona onde deverei aportar.
  • Estou juntando dinheiro e investindo desde de Janeiro/2014 e de lá pra cá tive os seguintes movimentos:
    1. Até Julho/2014 eu investia 100% em Poupança (estava estudando sobre Renda Fixa);
    2. de Agosto/2014 até Julho/2015 eu investi 100% em Tesouro Direto (estava estudando sobre Renda Variável);
    3. A partir de Julho/2015 passo a considerar Renda Fixa em pequenos e médios bancos;
    4. A partir de Abril/2016 eu comecei a investir em Renda Variável e Renda Fixa;
  • Para calcular a minha meta financeira, eu fiz o seguinte cálculo:
Figura 1 - Equação utilizada para estabelecer a meta financeira.
  • Esse 4% do cálculo acima, se refere a retirada que eu pretendo fazer do principal no futuro. Não entendi direito como foi calculado, mas várias pessoas da área financeira defendem essa regra dos 4% (dá um Google). Como eu ainda não tenho conhecimento suficiente para dizer qual a porcentagem ideal, vou seguindo com esses 4%. Ele não impactada nada agora, se lá na frente eu descobri que a retirada pode ser de 6% ao ano, ótimo! Porém, se eu descobrir que o ideal é de 3% ao ano, Paciência Financeira.
  • Em uma próxima oportunidade eu explico a minha carteira alvo e como eu montei ela.
4,37% é o número do mês!

Abaixo um extrato do meu status atual:

Figura 2 - Proporção entre renda variável e renda fixa para o balanço de dezembro (meta é de 50% pra cada)


Figura 3 - Distribuição dos ativos que compõem a minha carteira em 15/12/2016.


Figura 4 - Distribuição das ações dentre os 17,2% aplicados em renda variável.


Alguns outros números que não valem a pena colocar em forma de gráficos:

  • Meu patrimônio líquido teve um crescimento real de 2,14% em relação ao mês anterior. (Patrimônio! Não Investimentos!)
  • Minha meta era alcançar 5,19% da meta principal até Dezembro/2016 mas não consegui (Paciência Financeira!)
  • A bolsa jogou contra esse mês pois tivemos o aumento dos juros nos EUA e as citações da Lava Jato acertando em cheio o governo do Temer.
  • Renda fixa pré-fixada jogou a favor pois tivemos um IPCA de 0,18% em Novembro/2016 (15,1% do total do meu patrimônio é renda fixa pré-fixada).


3 comentários:

  1. PF, Não se preocupe com esse 4% de regra agora, a única regra que deve se preocupar é aportar o máximo que conseguir com dignidade para viver, pois de nada adianta passar fome pra guardar dinheiro. Algumas pessoas misturam o conceito de frugalidade com de "mendigalidade".

    Ainda não li os outros post mas você precisa definir se vai postar patrimônio ou investimentos. Alguns postam patrimônio mas a maioria posta investimentos.

    Eu considero assim: Se o dinheiro pode ser resgatado em até 30 dias então é investimento e por isso não coloco imóveis nas contas.

    Abraço!

    ResponderExcluir
  2. Oi BPM. Não entendi essa parte:

    "Ainda não li os outros post mas você precisa definir se vai postar patrimônio ou investimentos. Alguns postam patrimônio mas a maioria posta investimentos."

    Eu entendo que Ativo é tudo aquilo que te gera renda. Se o ativo financeiro vence em até 12 meses ele é um ativo de curto prazo caso contrário trata-se de um ativo de longo prazo (eu uso a ideia de circulante e não circulante). Sobre os imóveis é um ativo não circulante imobilizado corpóreo.

    Mas de qualquer forma, trata-se do Patrimônio. Os ativos fazem parte do patrimônio.

    Faz sentido pra você?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. PF, eu tinha começado a ler seu blog em ordem cronológica e por isso falei que ainda não tinha lido os post mais recentes.

      No caso de patrimônio eu considero tudo o que temos, qualquer coisa que tenha valor faz parte do patrimônio, imóveis faz parte do patrimônio mas só considero para fins de contabilização o que está em investido e que eu possa resgatar rapidamente e sei o valor. Por exemplo, tenho apartamento e tenho aplicações. As aplicações são valores praticamente certos, tirando as variações da renda variável, mas de qualquer maneira eu sei o quanto tenho exatamente agora. Caso eu queira sacar tudo eu sei quanto é e posso fazer isto esta semana. Já no caso do apartamento é diferente porque eu coloco meu preço nele mas não sei se ele vale. Por exemplo, posso considerar meu apartamento em 500k mas se colocar pra vender posso demorar um ano ou até mais para vender e posso vender por 400k então não contabilizo imóveis pois posso imaginar que o meu preço é acima do que realmente posso obter na venda.

      Sendo assim, por exemplo, posso ter apenas 300k investidos ou posso ter 1 milhão se eu considerar que meu apartamento vale 700k.

      Excluir